Moradores do bairro do Patauateua, receberam cestas básicas da Asipag (Ação Social Integrada ao Palácio do Governo) em parceria com a Prefeitura de São Miguel do Guamá.

A Prefeitura Municipal de São Miguel do Guamá em parceria com Ação Social  Integrada ao Palácio do Governo – Asipag promoveu doação de cestas básicas as famílias atingidas pelas constantes enchentes que ocorrem neste município. Hoje foram atendidas 134 famílias, no bairro Patauateua no final da passagem Liberdade.

O vice-presidente da Asipag Eduardo Sampaio, filho do Deputado Estadual Pio X, que veio fazer as entregas das cestas para as famílias atingidas pelas enchentes, ao chegar no bairro ficou assustado com aquela situação, a água quase entrando nas casas, sendo que as casas são todas de assoalhos ficam quase um metro de altura do chão,  onde era rua agora é só água. Essas famílias para saírem de suas casas utilizam canoas, por que não á outro meio, e estão correndo ricos de contraírem doenças, muitos já abandonaram suas casas comedor das chuvas de   elevarem o nível da água e inundar  de vez o bairro.  

- O governo do Estado através da Asipag, promove ações de atendimentos sociais, principalmente em casos como este, entendo que não conseguiremos resolver os problemas de todos, mas com certeza com estas cestas básicas amenizaremos o sofrimento desse moradores e dar as mães um almoço digno neste domingo próximo, afirmou Eduardo Sampaio – vice-presidente da Asipag. Afirmou ainda que o ideal seria remanejar esses moradores, pois esses problemas não é de hoje,  ao longo dos anos vários pontos do município foram paulatinamente ocupado de maneira irregular e todos os anos parte da população sofre com alagamentos nesta época do ano e com o remanejamento com certeza pouparíamos o sofrimento desse munícipes.

Polícia 'estoura' fábrica ilegal de armas

A técnica de esculpir a madeira para gerar móveis levou o marceneiro Elino de Matos Soares, de 29 anos, a outro tipo de trabalho: projetar armamento artesanal. Ele foi preso em flagrante por policiais militares, na manhã de ontem, em sua residência no conjunto Paar, quadra 17, em Ananindeua, enquanto fazia um rascunho do que seria mais uma arma caseira.
No local, foram encontrados duas armas com modelo semelhantes à escopeta e outra simulando uma espingarda de dois canos, adaptada para disparar munição calibre 38.
Segundo o sargento Chucre e o cabo Olimar, da 7ª ZPol, ao passar em ronda por perto do local onde Elino reside, uma moradora os alertou de que um moveleiro estaria produzindo em casa armas de fogo para abastecer assaltantes de motos da região. “Quando chegamos ao local informado, ele (Elino) se escondeu dentro da casa, mas ao realizar a vistoria encontramos as armas caseiras e outros materiais para confecção de outros modelos, logo depois ele se entregou”, informou o sargento PM Chucre.
Questionado sobre a produção artesanal de armas de fogo, Elino confirmou que fazia as armas, mas negou a acusação de vender as suas “criações” para assaltantes da região praticar roubos. Segundo ele, a iniciativa de produzir o armamento partiu após sua residência ser invadida por assaltantes que roubaram uma bicicleta e pertences pessoais. “Estava fazendo essas armas para acabar com a ‘raça’ do ladrão que roubou minha casa. Assim que o encontrasse ia matá-lo”, afirmou.
Sobre a técnica de produção de armas considerada de grosso calibre, Elino disse ter aprendido sozinho, graças a habilidade adquirida na confecção de móveis de madeira. Além de esculpir em madeira a estrutura que dá suporte à arma, Elino fabricava o cano e os pentes em metal para carregar a munição, semelhante às metralhadoras de tiro sequencial. Em uma delas, ele montou um sistema de “tambor”, como os de revólver com capacidade de disparar seis tiros de calibre 12.

Frieza na confissão provoca morte de desafeto

Não está livre, mas leve e solto está. Literalmente “de pernas para o ar”. Assim se encontrava, na tarde de ontem, Geraldo Francisco Lima de Leão, 24 anos, diante da polícia e da reportagem.
De forma tranquila, ele detalhou o homicídio que cometeu na madrugada do último domingo contra Gerson Pinheiro da Silva, 25 anos. Conformado com a prisão, Geraldo disse que não sente remorso pelo crime. O arrependimento que sentiu foi quando viu, por meio da imprensa, na última segunda-feira, a prisão de Waladim Lopes, acusado de ter sido o autor do crime.
VERDADE
Após o homicídio, policiais da Seccional da Cidade Nova passaram a investigar o caso. No dia seguinte, a polícia prendeu Waladin. Ele foi apontado como autor do homicídio e, além disso, foi constatado que estava foragido da colônia agrícola Heleno Fragoso, pois há 9 anos cometeu o crime de estupro. Ele declarou inocência da acusação, mas permaneceu preso em virtude do estupro cometido.
No último dia 3, a polícia recebeu uma denúncia informando que a polícia havia feito a prisão errada e que o verdadeiro criminoso se tratava de Geraldo. Com isso, o delegado Paulo de Tarso Dutra continuou com a investigação e, no final da manhã de ontem, por volta das 12h, foi até a casa da irmã de Geraldo e, chegando lá, ele foi encontrado.
FRIEZA
“Ele não resistiu à prisão e logo assumiu a autoria do crime. Desde o início ele foi frio e tranquilo”, disse o delegado. A afirmação do delegado foi confirmada com a conversa que a reportagem teve com Geraldo. Ele disse que cometeu o crime em virtude de uma desavença que os dois tinham. “Ele não ia com a minha cara, uma vez eu fiz um assalto e, na fuga, pulei e passei pelo quintal dele, desde aí ele ficou na marcação”.
Geraldo disse que a causa do crime foi por ele ter apanhado de Gerson na frente de uma “paquera”. “Eu tava lá com a senhora e ele veio pra cima de mim, eu não pude fazer nada porque ele tava na companhia de mais dois caras, depois que saí de lá esperei ele”. Dito e feito, já era de madrugada quando Geraldo avistou Gerson. “Eu parti pra cima dele, era eu ou ele, peguei uma pedra e joguei, aí depois eu saí de lá e quando voltei ele ainda tava respirando, aí eu dei mais pauladas no crânio dele”.

Operação detém mais de 85 pessoas

Duas pessoas foram presas e uma refinaria de drogas foi estourada. Devido ao alto índice de assaltos cometidos no bairro do Guamá, Cremação e Jurunas, a Polícia Militar desencadeou a “Operação Saturação” realizada durante a manhã e a tarde de ontem, em Belém. Mais de 85 pessoas foram detidas.
De acordo com o Capitão André, que comandou a operação na manhã de ontem nos bairros da Cremação e Jurunas, duas das pessoas levadas pela polícia eram foragidas e retornaram à prisão.
Segundo o Capitão Moraes, que comandou a operação no bairro do Guamá, mais de 30 pessoas foram detidas, pois a maioria vive pela rua sem fazer nada e muitas delas cometem assaltos.
PREVENÇÃO
“Essa operação tem o cunho de prevenção e repressão ao crime e é necessária para conter a criminalidade em locais onde os índices de assaltos são altos”.
Capitão Moraes disse ainda que em menos de duas horas foram apreendidos mais de 30 adolescentes e maiores de idade que vivem pela rua. “Muitos deles confessaram que cometem assaltos às vezes”.
Segundo a Polícia Militar, a operação vai continuar por tempo indeterminado e poderá recomeçar a qualquer momento.